Fiscais do IMA flagram irregularidades em Palmeira dos Índios

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As autuações somam mais de R$ 119 mil, mas o que mais chamou a atenção dos técnicos é uma cerâmica reincidente e alimentada por madeira nativa

Clarice Maia

Na tarde dessa terça-feira (28) técnicos da Gerência de Monitoramento e Fiscalização do Instituto do Meio Ambiente (IMA), flagraram infrações ambientais no município de Palmeira dos Índios que juntas somam autos de infração em mais de R$ 119 mil. A equipe chegou aos locais após o recebimento de denúncias.

O primeiro local autuado foi um posto de combustível que funcionava com licença ambiental vencida, a multa foi no valor de R$ 12.145. O segundo lugar foi um terreno onde estava sendo feito aterro e terraplenagem sem autorização, a multa também foi no valor de R$ 12.145 e o trabalho foi embargado.

Entretanto, o que mais chamou a atenção foi uma cerâmica que já havia sido autuada e interditada, em 2016, e que continuava funcionando com a extração mineral de argila e a fábrica. Segundo Genival Pulcino da Silva, da fiscalização do IMA, “no local foram lavrados três autos de infração”.

Relativo ao descumprimento do embargo da cerâmica, o auto ficou em R$ 10 mil. Por descumprimento do embargo da extração de argila recebeu uma segunda autuação de R$ 10 mil. A maior multa, no valor de R$ 75 mil, foi aplicada por ter em estoque e utilizar produto ou subproduto florestal sem o documento de origem florestal.

“Na cerâmica havia cerca de 250 metros de madeira oriunda de vegetação nativa, sem qualquer tipo de documentação que comprovasse a origem”, informou o fiscal.