Relatório aponta praias próprias e impróprias para banho em Alagoas

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Documento produzido pelo laboratório do IMA apresenta os melhores locais e aqueles que devem ser evitados pelos banhistas

Elayne Pontual

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) divulga, nesta sexta-feira (31), o relatório de balneabilidade com as condições de banho em 63 trechos entre praias e rios de Alagoas. Nesta semana, dos pontos monitorados 58 estão considerados próprios para banho.

O documento é produzido pelo Laboratório de Estudos Ambientais do órgão com base no que determina a resolução nº 274 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As coletas foram realizadas nos dias 28 e 29 março, quando não houve incidência de chuvas em nenhuma das regiões.

No Litoral Sul, dos 21 trechos monitorados, dois estão impróprios. Um desses pontos não recomendados fica no Rio Niquim e o outro no Rio São Francisco. Entre as praias próprias, temos Pontal do Coruripe, Duas Barras, Gunga, Barra de São Miguel, Francês e todas que vão de Marechal Deodoro à divisa de Alagoas, em Piaçabuçu.

Em Maceió, entre os bairros do Pontal e Ipioca, são acompanhados outros 20 trechos, onde três estão considerados impróprios: dois na Praia da Avenida e um na foz do Rio Pratagy. No Litoral Norte, dos 22 pontos onde são feitas as coletas, entre os municípios de Paripueira e Maragogi, todos os trechos monitorados estão próprios para banho.

Análises

A consolidação dos resultados é resultado de um avanço dado pelo Laboratório do IMA com a modificação do método utilizado para analisar as amostras. Em Janeiro de 2016, após um período de reformas e mudanças, as análises passaram a considerar não a quantidade de coliformes fecais encontrada, mas sim a presença da bactéria Escherichia coli (E.coli) nas amostras coletadas.

Para a E.coli, a resolução 274/2000 do Conama, considera praias próprias para banho quando em 80% do conjunto de amostras, colhidas no mesmo no local, não exceder o limite de 800 NMP (Número Mais Provável) em cada 100mL de água.

A E.coli é uma bactéria presente no trato intestinal de animais de sangue quente, considerada patógeno, ou transmissora de doenças. Segundo Manuel Messias, “o método é mais eficaz e dá um resultado mais preciso sobre os níveis de contaminação de cada ponto”.

Confira o relatório completo clicando aqui.